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sexta-feira, 8 de março de 2013

Parabéns Porto da Pedra pelos seus 35 anos de história!!!

Hoje, dia internacional da mulher, também é comemorado o aniversário da nossa querida vermelha e branca de São Gonçalo, a Porto da Pedra! Parabéns ao Tigre, que daqui pra frente, se trace em sua história apenas sucesso e glória!

Confiram a história da escola:

Anos 70


O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra tem suas origens no antigo Porto da Pedra Futebol Clube, entidade que, já usando as cores Vermelho e Branco, reunia moradores do bairro Porto da Pedra, de São Gonçalo. Na década de 70, surgiu, entre os integrantes do pequeno clube de futebol, a ideia da formação de um Bloco de Arrastão, que desfilou em 1975 e 1976 pelas ruas da cidade com imenso sucesso. Em 8 de março de 1978 o bloco ganhou personalidade jurídica e transformou-se em Bloco de Enredo. Assim, surgia o B.C. Unidos do Porto da Pedra, que teve como seu primeiro presidente Haroldo Moreira e como fundadores José Carlos Rodrigues, José Paulo de Oliveira Chaffin, Jorair Ferreira, Jorge Brum e Nilton Belomino Bispo.

Anos 70 e 80

No período, mas precisamente em 1979, conquistou seu primeiro campeonato, com o enredo “Festa Junina”. A recém-fundada agremiação retorna em 1980, com o tema “As Estações do Ano” e consagra-se bi-campeã, tendo à frente seu novo presidente, Jorair Ferreira.
Em 1981, alcança a categoria de Escola de Samba e passa a desfilar no Grupo B, de São Gonçalo, obtendo o vice-campeonato, com o enredo “Mundo Infantil”. Um ano depois, passa ao Grupo A, com o enredo “No Reino da Fantasia”, e conquista a sua primeira vitória como Escola de Samba.


Anos 80 e 90

Entre os anos de 1985 e 1992, a agremiação optou por apresentar-se somente em seu bairro de origem, em virtude de seu inesperado crescimento e das dificuldades em expandir-se para fora do município.
No início dos anos 90, a Porto da Pedra já ensaiava numa quadra coberta, porém pequena para suas expectativas. Entretanto, no ano de 1993, Jorge Luiz Guinâncio e Ubervaldo Sérgio de Oliveira, empresários que vieram dar sustentação à escola, com apoio da comunidade local, tinham planos para fazê-la retornar ao desfile oficial de São Gonçalo. Porém, através de um trabalho do cantor e compositor Jorginho do Império e do senhor Paulo de Almeida, a Porto da Pedra recebe o convite para apresentar-se no Grupo de Acesso do Rio de Janeiro, que na época desfilava na Avenida Rio Branco.
Na ocasião, por sugestão de Jorge Luiz Guinâncio, um de seus “patronos”, é criada a logomarca do “Tigre”, como símbolo oficial da escola. Inicia-se, desde então, a construção da quadra de ensaios da escola, situada à Rua João Silva, nº 84, em seu bairro de origem, que foi inaugurada no ano seguinte. Este foi também um grande esforço de seus dois patronos, com a decisiva colaboração da Empresa de Transportes Rio Ita e também da Prefeitura de São Gonçalo.
Com o enredo “Um Novo Sol do Amanhã”, em 1994 a agremiação de São Gonçalo pisa pela primeira vez na passarela do Rio de Janeiro, obtendo um excelente vice-campeonato. Neste mesmo ano foi uma das fundadores da LIESGA – Liga das Escolas de Samba do Grupo de Acesso. Seu Presidente, Sr. Paulo Almeida, era também o Presidente da LIESA e, por seu intermédio, a Porto da Pedra é convidada a desfilar no Grupo 1, no ano de 1995, porta de entrada para o Grupo Especial.
Já estruturada, é campeã com o enredo “Campo Cidade, em Busca da Felicidade”, tendo como Presidente o Sr. Jorair Ferreira e como carnavalesco Mauro Quintaes.
Ainda em 1995, Ubervaldo Sérgio de Oliveira assume a presidência e, no carnaval seguinte, inicia sua trajetória no Grupo Especial. Com o enredo “A Folia do Mundo – Um Carnaval dos Carnavais”, também de Mauro Quintaes, a Porto da Pedra permaneceu no Grupo Especial com um honroso 9º lugar. Infelizmente, no mesmo ano de 1996 ,prematuramente, o grande Ubervaldo Sergio de Oliveira, tomando posse seu Vice, Sr. Nei Sebastião.
Apesar de tal fatalidade, o futuro sorria para a Porto da Pedra, uma vez que, no carnaval de 1997, a escola obteve um espetacular 5º lugar no Grupo Especial, desfilando com o enredo “No Reino da Alegria, Cada Louco com a sua Mania”, ainda com a participação do carnavalesco Mauro Quintaes.
Em 1998, a escola levou para a Marquês de Sapucaí o polêmico enredo “Samba no Pé, Mãos ao alto, isto é um Assalto” e, obtendo o surpreendente 13º lugar, encara, pela primeira vez, um rebaixamento, apesar dos aplausos que recebeu de toda a opinião pública.
Em 1999, com a garra de sempre, volta a tentar o Grupo Especial e, com o carnaval intitulado “E na Farofa do Confete, tem Limão, tem Serpentina”, de autoria de Gilberto Muniz, consegue um vice-campeonato, que lhe coloca outra vez entre a elite das escolas de sambas do Rio de Janeiro.


Novo Milênio

Em 2000, porém, sofre novo e inesperado rebaixamento, com o enredo “Ordem e Progresso, amor e Folia no Milênio da Fantasia”, do carnavalesco Jaime Cesário.
Retornando em 2001 ao Grupo de Acesso, a Porto da Pedra novamente reage e, sob a presidência do também saudoso Eduardo Carneiro Alves, apresenta “Um Sonho Possível, Crescer e Viver Agora é Lei”, projeto criado por Chiquinho Nery e assinado pelo carnavalesco Cahe Rodrigues, e conquista outra sensacional vitória.
De volta ao Grupo Especial no carnaval de 2002, o presidente firma parceria com o município de Petrópolis e idealiza um enredo em homenagem àquela tradicional cidade. A Porto da Pedra apresenta “Serra Acima, rumo à Terra dos Coroados”, de Arthur Varella, tendo como carnavalesco Cahe Rodrigues, obtendo a décima primeira colocação no Grupo Especial carioca.
Entretanto, quis o destino levar também mais uma liderança da escola tão sofrida e tão guerreira: em junho de 2001, morre Eduardo Marbella, presidente amado e respeitado por toda a comunidade. Assume a presidência o então vice-presidente Uberlan Jorge de Oliveira, figura tradicional na escola, trazendo em si a determinação que também possuía seu irmão, Sérgio de Oliveira, na certeza do cumprimento do dever e do respeito por sua comunidade. Apesar de todas as dificuldades e lágrimas derramadas, Uberlan Jorge de Oliveira, sua diretoria e todos os componentes do G.R.E.S.U. Porto da Pedra sabem que a vitória sempre sorri para os que trabalham e para os que têm fé no futuro.
Em 2003, com o enredo “Os donos da rua. Um jeitinho brasileiro de ser”, de autoria do carnavalesco Mario Borrielo, a escola de São Gonçalo repete a mesma colocação do ano anterior, ficando em décimo primeiro lugar.
Para o Carnaval de 2004, o presidente Uberlan de Oliveira contrata o carnavalesco Alexandre Louzada, que desenvolveu o enredo “Sou Tigre, sou o Porto, da Pedra à Internet: o mensageiro na história da vida do leva e traz”. Um temporal cai no Rio de Janeiro, prejudicando o desfile da escola que, apesar das lindas fantasias e alegorias, outra vez, conquista o décimo primeiro lugar.
Em 2005, ainda com Alexandre Louzada, a escola opta por levar à Marquês de Sapucaí uma reedição. O enredo escolhido é “Carnaval – Festa Profana”, clássico que a União da Ilha levou para a Avenida em 1989. O desfile da Porto da Pedra é apontado pelo público e pela crítica como uma dos mais belos do Grupo Especial. Mas a abertura dos envelopes com as notas dos jurados não traduziu o resultado positivo que era esperado por quem assistiu ao espetáculo da Vermelho e Branco. A escola obteve o sétimo lugar.
Após o Carnaval, a escola fica sem quadra de ensaios. Os proprietários do imóvel pedem a desocupação. Em 9 de julho, com a assinatura de um acordo de cooperação com a Prefeitura de São Gonçalo, o Tigre inaugura sua nova quadra, localizada na Vila Lage, em Neves, e dá início a uma nova fase de sua história.


Em 2006 a escola apresentou o enredo “Bendita é tu entre as mulheres do Brasil”, de autoria do carnavalesco Cahê Rodrigues, numa homenagem às grandes mulheres que ao longo de cinco séculos fizeram a história do Brasil, lutando em prol de seus ideais, que acreditavam ser verdadeiros, e acabaram sofrendo por abnegação. Porém um incidente envolvendo um dos carros alegóricos acabou por prejudicar a evolução da escola, que obteve assim a 12ª colocação.
Em 2007 a Porto da Pedra conta o enredo “Preto e branco à cores” , de autoria do carnavalesco Milton Cunha. Pela dignidade e respeito a todos os seres humanos, defende a Porto da Pedra este conceito de liberdade: Sul-americano coração, hoje sul-africano. Que aqui não exista a praga do apartheid! ”
Já em 2008, de autoria de Mário Borriello, a escola apresenta o enredo “Tem Pagode no Maru – 100 anos de Imigração Japonesa” Com o desafio de reproduzir na avenida a história da cultura oriental. Com um desfile marcado pelos detalhes, a agremiação cantou na Marquês de Sapucaí a liberdade de um povo em busca de novos horizontes. A imigração e suas jornadas. Obteve a 11ª colocação, permanecendo no Grupo Especial do carnaval carioca.
No ano de 2009, a Porto da Pedra contou com o brilhante carnavalesco Max Lopes, conhecido como o mago das cores, para assinar o enredo “Não me proíbam de criar, pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar”. O tema abordou a história dos grandes inventores, mostrando que a curiosidade foi o grande incentivo para as mudanças no mundo. O enredo ainda exaltou a brasilidade e nossos futuros inventores. Na colocação geral, a agremiação ficou na 10ª posição.
Em 2010, a escola de São Gonçalo resolveu inovar e lançar moda. Com a contratação do carnavalesco Paulo Menezes, a Vermelho e Branco levou para a avenida a história da moda e da indumentária, através do enredo autoral “Com que roupa… eu vou? Pro samba que você me convidou.” Na passarela do samba mostrou a evolução da indumentária através de grandes ícones que ditaram moda no Brasil e no mundo. Maria Antonieta, Napoleão, Cleópatra entre outros grandes personagem marcaram presença na história do desfile, além é claro, dos grandes modelos e estilistas brasileiros. A atriz Marília Pêra participou do desfile como Coco Channel. A agremiação obteve 10ª colocação.
Em 2011, a agremiação contou na Sapucaí o enredo “O sonho sempre vem pra quem sonhar”, de autoria do carnavalesco Paulo Menezes. O Tigre de São Gonçalo levou para a avenida uma homenagem às obras da consagrada autora infantil Maria Clara Machado. Ficou na oitava colocação.

Em 2012, o Tigre contou a história do iogurte na avenida. Com o enredo “Da seiva materna ao equilíbrio da vida”, a escola apresentou um desfile repleto de saúde, qualidade de vida e elementos históricos que marcaram a histórias de um dos produtos lácteos mais antigos da nossa sociedade. A escola obteve o décimo segundo lugar e foi rebaixada para a Série Ouro do carnaval carioca.
Com o objetivo de retornar ao Grupo Especial, lugar onde a Porto da Pedra permaneceu onze anos consecutivos, a escola está empenhada em fazer um grade carnaval em 2013. Como enredo “Me digas o que calças e eu te direi quem és, de autoria do carnavalesco Fábio Ricardo, o Tigre levará o ato de calçar para a avenida e os grandes personagens que marcaram época e ditaram moda com os seus sapatos.

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